segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Na onda vermelha

Desde o mês passado as pesquisas começaram a mostrar que o movimento que impulsiona Dilma Roussef à vitória nas eleições já no primeiro turno estão empurrando também as demais candidaturas majoritárias e proporcionais apoiadas por Lula. Em São Paulo, Aloísio Mercadante, embora ainda longe de Alkmin, (47% a 23%) começa a crescer entre os leitores de Dilma e entre os que aprovam o governo Lula. Para o Senado, Netinho de Paula, do PC do B, empatou com Quércia, que desistiu para cuidar da saúde, e periga ir para Brasília com Martha Suplicy. No Rio de Janeiro, depois que Lula passou a pedir votos na televisão, Lindberg embolou-se com Crivella e Cesar Maia.

Com os índices favoráveis a Dilma praticamente consolidados há menos de um mês das eleições, a estratégia agora é trabalhar para ampliar a representação no Congresso, principalmente no Senado, onde o governo só tem maioria simples. Mas a oposição também quer tirar sua casquinha na popularidade do presidente. Serra teve que parar de usar a imagem de Lula, até porque seria difícil fazer alguém engolir a história de sua amizade com o presidente e ao mesmo tempo berrar que Dilma é culpada pela quebra do sigilo de sua filha. Mas na hora da boca de urna, dou um doce se não aparecer santinho de oposicionista ladeado por Dilma e Lula.

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